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terça-feira, 30 de março de 2010

Zé Melo





Morreu o Zé Melo. E num instante, todas as imagens me afloraram à mente;
aquela noite em que fomos à FIL, porque o "Cantes do meu Cante", actuava;
o enorme sorriso quando chegámos; aquela música do seu album "Debruçada na Planura"que não estava no repertório, mas que foi cantada especialmente para nós; porque fomos de propósito de Évora, porque a noite estava fria, porque a nossa presença trouxe uma outra motivação aos músicos; depois, a conversa... lembro-me que cantarolou baixinho uma música que havia de trabalhar melhor com o João, porque quando se juntavam os dois, saía coisa boa! E sempre aquele enorme sorriso... e o apuradíssimo sentido de humor.
Hoje, foi um dia triste... muito triste.
Hoje, perdemos um amigo.
Ficam-nos os poemas e as músicas e as memórias.
E fica-nos a certeza de que a tua passagem por aqui, fez deste mundo um sítio melhor.
Descansa em paz.

antimáscara

Termo popularizado a partir do teatro de Ben Jonson (por exemplo, em Mercury Vindicated from the Alchemists at Court, 1616 — v. WWW), para uma técnica dramática que funciona como interlúdio num enredo, introduzindo um momento de grotesco durante o desfile sério das máscaras tradicionais. Quando precedia a representação da máscara, designava-se antemáscara. O desempenho da antimáscara está, no século XVII, associado a questões de estratificação social: os actores mascarados pertencem geralmente à nobreza e a aristocracia, são amadores, que participam no espectáculo teatral por razões lúdicas; os actores com antimáscaras pertencem às classes sociais mais desfavorecidas e são geralmente profissionais. O facto de a antimáscara ter uma função burlesca em relação à máscara convencional permite a comparação com as estratégias de simulação das sátiras gregas antigas. (http://www.levity.com/alchemy/jonson1.html)
Carlos Ceia, s.v. "antimáscara", E-Dicionário de Termos Literários, coord. de Carlos Ceia, ISBN: 989-20-0088-9

Posto isto, Antimáscara assume-se como um convite a dissertações, poemas, textos e demais dizeres que acharmos por bem, enquanto gente de bem.
E porque acontecem coisas, dentro e fora de nós, será ainda um espaço de divulgação, divagação, indignação...(qualquer coisa) que fará o caminho enquanto for caminhando, ao sabor do momento (que é um tempo muito acertado).

Bem-vindos então (ao que há-de ser).
T.C.