Cartão de Visita do Facebook

domingo, 29 de março de 2009

benev(i)olência...causa-me náuseas!

gosto mais de açorda d'alho;
pese embora o mau hálito, faz muito bem à circulação e até afasta vampiros.



T.C.

quinta-feira, 26 de março de 2009

lágrimas iguais às minhas...


com ou sem burka.

(url imagem : artwork_images_113308_124988_james-nachtwey.jpg)


TC

ops! enganei-me nas fotos...




Guerra do Iraque

(...)Quais são as muitas dimensões da ocupação em termos de custos?

Vidas perdidas:

Aqui existe uma dimensão macabra.

O Pentágono atribui, por vida perdida, um subsidio de 500 mil dólares, divididos uma parte - 400 mil dólares directamente da Life insurance policy (a tal que o Estado americano como vem explicado no segundo artigo se compromete a pagar, por conta do que as seguradoras deveriam fazer…) e mais 100 mil derivados de um “Death Gratuitity”, se bem percebi a lógica.

Utilizam uma expressão “Death gratuity” - o tal prémio de 100 mil dólares, se bem a consigo ouvir e escrever - algo que o entrevistador comenta nunca ter escutado…a gratuitidade da morte…

O que é mais espantoso é que no sector privado, isto é, alguém que participe na Guerra mas a trabalhar para uma empresa do sector privado, a mesma vida perdida já será avaliada em 7 milhões de dólares.(...)(mais)


*excerto retirado de : DISSIDENTE-X


as fotos???... AH!...isso são DANOS COLATERAIS

TC

por falar em bancos...

transcrevo aqui um email que acabei de receber



"(Esta carta foi DIRIGIDA ao banco BES, porém devido à criatividade com que foi redigida, deveria ser DIRIGIDA a todas as instituições financeiras.)

Exmos. Senhores Administradores do BES

Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina da v/. Rua, ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da tabacaria, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia.

Funcionaria desta forma: todos os senhores e todos os usuários pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, farmácia, mecânico, tabacaria, frutaria, etc.). Uma taxa que não garantiria nenhum direito extraordinário ao utilizador. Serviria apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade ou para amortizar investimentos. Por qualquer outro produto adquirido (um pão, um remédio, uns litro de combustível, etc.) o usuário pagaria os preços de mercado ou, dependendo do produto, até ligeiramente acima do preço de mercado.

Que tal?

Pois, ontem saí do BES com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas. Por uma questão de equidade e honestidade. A minha certeza deriva de um raciocínio simples.

Vamos imaginar a seguinte situação: eu vou à padaria para comprar um pão. O padeiro atende-me muito gentilmente, vende o pão e cobra o serviço de embrulhar ou ensacar o pão, assim como todo e qualquer outro serviço. Além disso impõe-se taxas de. Uma "taxa de acesso ao pão", outra "taxa por guardar pão quente" e ainda uma "taxa de abertura da padaria". Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro.

Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo no meu Banco.

Financiei um carro, ou seja, comprei um produto do negócio bancário. Os senhores cobram-me preços de mercado, assim como o padeiro cobra-me o preço de mercado pelo pão.

Entretanto, de forma diferente do padeiro, os senhores não se satisfazem cobrando-me apenas pelo produto que adquiri.

Para ter acesso ao produto do v/. negócio, os senhores cobram-me uma "taxa de abertura de crédito"-equivalente àquela hipotética "taxa de acesso ao pão", que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar

Não satisfeitos, para ter acesso ao pão, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente no v/. Banco. Para que isso fosse possível, os senhores cobram-me uma "taxa de abertura de conta".

Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma conta, essa "taxa de abertura de conta" se assemelharia a uma "taxa de abertura de padaria", pois só é possível fazer negócios com o padeiro, depois de abrir a padaria.

Antigamente os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como "Papagaios". Para gerir o "papagaio", alguns gerentes sem escrúpulos cobravam "por fora", o que era devido. Fiquei com a impressão que o Banco resolveu antecipar-se aos gerentes sem escrúpulos. Agora, ao contrário de "por fora" temos muitos "por dentro".

Pedi um extracto da minha conta - um único extracto no mês - os senhores cobram-me uma taxa de 1 EUR. Olhando o extracto, descobri uma outra taxa de 5 EUR "para manutenção da conta" - semelhante àquela "taxa de existência da padaria na esquina da rua".

A surpresa não acabou. Descobri outra taxa de 25 EUR a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros mais altos do mundo. Semelhante àquela "taxa por guardar o pão quente".

Mas os senhores são insaciáveis.

A prestável funcionária que me atendeu, entregou-me um desdobrável onde sou informado que me cobrarão taxas por todo e qualquer movimento que eu fizer.

Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores se devem ter esquecido de cobrar o ar que respirei enquanto estive nas instalações de v/. Banco.

Por favor, esclareçam-me uma dúvida: até agora não sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma?

Depois de eu pagar as taxas correspondentes talvez os senhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que a v/. responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências legais, que os riscos do negócio são muito elevados, etc., etc., etc. e que apesar de lamentarem muito e de nada poderem fazer, tudo o que estão a cobrar está devidamente coberto pela lei, regulamentado e autorizado pelo Banco de Portugal. Sei disso, como sei também que existem seguros e garantias legais que protegem o v/. negócio de todo e qualquer risco. Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados.

Sei que são legais, mas também sei que são imorais. Por mais que estejam protegidos pelas leis, tais taxas são uma imoralidade. O cartel algum dia vai acabar e cá estaremos depois para cobrar da mesma forma."

pois é...o pessoal está a ficar cansado...

TC

quarta-feira, 25 de março de 2009

e a BEStialidade continua...

14,55horas do dia 25/03 continua cativo um montante de 358,50€, que por acaso até é um cheque duma instituição estatal....siga!!!! Se tivesse em falta com o banco desde o dia 23, quanto me custaria em juros?
Logo à partida, se tivesse a conta a descoberto, custar-me-is 10€ + imposto de selo.

TC

terça-feira, 24 de março de 2009

Decreto-Lei n.º 18/2007 de 22 de Janeiro- NO BES É MENTIRA!!!!

Para efeitos de aplicação do presente decreto-lei, entende-se por:

d) «Data valor» a data a partir da qual a transferência ou o depósito se tornam efectivos, passíveis de serem movimentados pelo beneficiário e se inicia a eventual contagem de juros decorrentes dos saldos credores ou devedores das contas de depósito; (portal do cliente bancário)



também diz que "4 - Aos depósitos em cheques efectuados em terminais automáticos é atribuída a data valor do 2.º dia útil seguinte ao do depósito, ficando o respectivo saldo credor disponível nesse mesmo dia útil."(portal do cliente bancário)


Mas no BES não!!!!



não acham BEStial o espiritosantod'orelha??
"quando um cão tem pulgas, até as carraças o atacam"

ou então,

" dura lex, sed lex..."????, deixa lá ver o que diz o Banco de Portugal e o Instituto do Consumidor e os 329 organismos para onde escrevi...

uma coisa é certa: há contas para pagar...e o dinheiro está onde muito bem entendem;

se calhar temos que começar a acertar as contas todas, para não sermos maus pagadores

T.C.

Requisitos deste ano para professores de Espanhol são transitórios.




Esta é uma questão que tem dois aspectos bem distintos e ambos maus…
1º É curioso este interesse direccionado para o ensino do ‘Espanhol,’ quando os próprios espanhóis lhe dedicam cada vez menos importância, ou seja, os espanhóis conseguem fazer cá o que não conseguem fazer na terra deles… Fantástico! Só pode visar uma aproximação a Hugo Chávez, mais uma vez, vendem gato por lebre… Vão ensinar espanhol para a Catalunha, o País Basco ou para a Galiza… Isto é, para Espanha…
O que é a Espanha?
Não, vêm para Portugal. (ler mais)


porquemedizem: ALLdrabice...


retirado de ALLdrabice

requisitos para profs. de espanhol- O objectivo do Governo é colmatar...


(...) a "enorme" falta de docentes na área

Requisitos deste ano para professores de Espanhol são transitórios
23.03.2009 - 20h17 Lusa
O Governo garantiu hoje que os requisitos para os professores de Espanhol no concurso deste ano são "transitórios" e que visam colmatar a "enorme" falta de docentes na área, bem como o aumento do número de alunos.

Segundo dados do Ministério da Educação frequentam este ano lectivo a disciplina 36.662 alunos no ensino básico e 13.211 no secundário, num total de 49.873. No ano lectivo anterior eram 30.407 e em 2004/05 5267. Por outro lado, ficaram este ano por preencher 52 das 171 vagas/horários disponibilizados nas colocações residuais, 537 dos 569 lugares abertos nas cíclicas e 94 das 434 vagas disponíveis nas contratações de escola.

"É uma situação transitória que tem a ver com uma situação muito anormal: um crescimento absolutamente inacreditável de Espanhol e uma enorme falta de professores da língua", disse o secretário de Estado da Educação, Valter Lemos.

Assim, no concurso de recrutamento de professores deste ano, considera-se que a habilitação é conferida também aos docentes com uma qualificação profissional numa língua estrangeira e/ou português e que possuam na componente científica da sua formação a variante Espanhol ou o Diploma Espanhol de Língua Estrangeira (DELE), nível C2, do Instituto Cervantes.

Mais vagas

Até agora, para a atribuição de habilitação profissional para a docência em qualquer grupo é preciso uma licenciatura atribuída por uma instituição do ensino superior, um número de créditos nas disciplinas que integram as áreas do conhecimento em que pretende profissionalizar-se como docente e ainda o grau de Mestre em Ensino nesse mesmo domínio docente.

Segundo o secretário de Estado da Educação, existem actualmente nos quadros 35 professores do grupo de recrutamento de Espanhol (350), mas o Governo vai abrir 220 vagas. "Os professores com habilitação profissional que se candidataram [nas cíclicas, residuais e contratação de escola] durante este ano foram 170. Mesmo que todos se candidatem agora não conseguiríamos preencher as vagas que abrimos para os quadros", acrescentou Valter Lemos.

Durante o concurso que está a decorrer, que vai ditar as colocações para os próximos quatros anos, apenas "cinco" docentes se candidataram até agora aos quadros naquelas circunstâncias, estimando o secretário de Estado que venham a ser apenas "algumas dezenas".

"O nosso objectivo é tentar resolver o problema aproveitando ao máximo possível professores experientes e profissionalizados, por exemplo de Francês e Alemão, disciplinas que têm tido menos procura. Ficamos com mais alguns professores no sistema", sublinhou.


Mais alunos

Valter Lemos reuniu hoje com responsáveis de todas as universidades que ministram formação de professores de Espanhol, que "se mostraram receptivos a este regime transitório". "Comprometeram-se ainda a investir mais e a formar mais professores nesta área nos próximos anos e a abrir cursos para professores de outras línguas realizarem apenas a variante de Espanhol", disse, acrescentando: "Se esta progressão do número de alunos continuar, teremos 60 mil no próximo ano".

A Associação Portuguesa de Professores de Espanhol (Appele) considera que as alterações nos requisitos "são mudanças sem aviso prévio e sem nenhum tipo de negociação ou intervenção por parte das entidades vinculadas ao ensino do Espanhol em Portugal" e que "já existem recursos humanos suficientes para ocupar os lugares efectivos no Estado".

"Isto é uma clara falta de respeito aos docentes profissionalizados em Espanhol, porque qualquer licenciado com um diploma que nem é universitário vai poder concorrer aos quadros", disse Secundino Vigón, da Appele, que será recebida esta semana pelo secretário de Estado.(fonte: Publico)

porquemedizem: No Vaticano hoje o jantar é Chanfana...

porquemedizem: No Vaticano hoje o jantar é Chanfana...

domingo, 22 de março de 2009

IRÁN: CONTINÚAN LAS LAPIDACIONES


IRÁN: CONTINÚAN LAS LAPIDACIONES

Foto de Afsaneh Nowrouzi
Afsaneh Nowrouzi pasó siete años en el corredor de la muerte de Irán. Fue indultada después de que la familia de su víctima recibiera una compensación económica. © AP Photo/Str

Actualizado: 3 de marzo de 2009

A finales de 2008 se reanudaron las lapidaciones en Irán. Houshang Khodadadeh y otro hombre no identificado murieron apedreados hacia el 26 de diciembre.

Después de un año en el que se registraron noticias alentadoras y en el que la acción de miles de activistas en todo el mundo consiguió parar la lapidación de al menos siete personas, 2009 ha empezado con estas terribles noticias.

Los dos nuevos casos de lapidación demuestran una vez más que las declaraciones de la Magistratura iraní, que en 2002 y en agosto de 2008 anunció sendas suspensiones de las lapidaciones, no son suficientes. Desde 2002 han sido lapidadas cinco personas.

Por ello, es necesario redoblar los esfuerzos para terminar de una vez por todas con esta práctica atroz.

La ejecución por lapidación es un castigo especialmente cruel que Irán aplica a hombres y mujeres casados acusados de cometer adulterio, desoyendo así a la Comisión de Derechos Humanos de la ONU, según la cual tratar el adulterio como delito es contrario a las normas internacionales. La lapidación está específicamente concebida para aumentar el sufrimiento de la víctima, pues para llevarla a cabo se escogen piedras lo suficientemente grandes como para causar dolor pero no tanto como para matar a la víctima enseguida.(fonte:http://www.es.amnesty.org/)

quinta-feira, 19 de março de 2009

"Avondo De Mim"




Seco corre em mim
um pedaço de rio
a sós danço e caio
num leve rodopio

Danço e peço um olhar
alguém que venha por bem
que me veja cair
no chão como ninguém

Seco corre em mim
o trabalho das mãos
o calor do meu corpo
escravo da solidão

Canto até ao sol pôr
mor de minha alegria
canto a dança dos corpos
que dançam até ser dia
no leito da noite quente
no espaço que em mim recorto

Secos correm rios
pelas faces já velhas de alguém
o calor do meu corpo
já não serve p'ra mais ninguém.

(autoria: Manuel Dias & João Cágado)

quarta-feira, 18 de março de 2009

bubba blitz




esta é bubba, a que ensina a noite, como diz aa, a sábia, com os seus dezasseis anos de vida; sabe das alegrias e das tristezas, tem manhas e artimanhas e adora seres humanos; no muro do quintal, mete conversa com quem passa; conhece o som dos carros e dos passos de cada pessoa que frequenta a casa;
é fantástica a bubba...

T.C.

domingo, 15 de março de 2009

a carta da paixão (herberto helder)

In:
PHOTOMATON & VOX
Herberto Helder
Lisboa, Assírio & Alvim, 1995

Esta mão que escreve a ardente melancolia
da idade
é a mesma que se move entre as nascenças da cabeça,
que à imagem do mundo aberta de têmpora
a têmpora
ateia a sumptuosidade do coração. A demência lavra
a sua queimadura desde os seus recessos negros
onde se formam
as estações até ao cimo,
nas sedas que se escoam com a largura
fluvial
da luz e a espuma, ou da noite e as nebulosas
e o silêncio todo branco.
Os dedos.
A montanha desloca-se sobre o coração que se alumia: a língua
alumia-se: O mel escurece dentro da veia
jugular talhando
a garganta. Nesta mão que escreve afunda-se
a lua, e de alto a baixo, em tuas grutas
obscuras, essa lua
tece as ramas de um sangue mais salgado
e profundo. E o marfim amadurece na terra
como uma constelação. O dia leva-o, a noite
traz para junto da cabeça: essa raiz de osso
vivo. A idade que escrevo
escreve-se
num braço fincado em ti, uma veia
dentro
da tua árvore. Ou um filão ardido de ponto a ponta
da figura cavada
no espelho. Ou ainda a fenda
na fronte por onde começa a estrela animal.
Queima-te a espaçosa
desarrumação das imagens. E trabalha em ti
o suspiro do sangue curvo, um alimento
violento cheio
da luz entrançada na terra. As mãos carregam a força
desde a raiz
dos braços a força
manobra os dedos ao escrever da idade, uma labareda
fechada, a límpida
ferida que me atravessa desde essa tua leveza
sombria como uma dança até
ao poder com que te toco. A mudança. Nenhuma
estação é lenta quando te acrescentas na desordem, nenhum
astro
é tao feroz agarrando toda a cama. Os poros
do teu vestido.
As palavras que escrevo correndo
entre a limalha. A tua boca como um buraco luminoso,
arterial.
E o grande lugar anatómico em que pulsas como um lençol lavrado.
A paixão é voraz, o silêncio
alimenta-se
fixamente de mel envenenado. E eu escrevo-te
toda
no cometa que te envolve as ancas como um beijo.
Os dias côncavos, os quartos alagados, as noites que crescem
nos quartos.
É de ouro a paisagem que nasce: eu torço-a
entre os braços. E há roupas vivas, o imóvel
relâmpago das frutas. O incêndio atrás das noites corta
pelo meio
o abraço da nossa morte. Os fulcros das caras
um pouco loucas
engolfadas, entre as mãos sumptuosas.
A doçura mata.
A luz salta às golfadas.
A terra é alta.
Tu és o nó de sangue que me sufoca.
Dormes na minha insónia como o aroma entre os tendões
da madeira fria. És uma faca cravada na minha
vida secreta. E como estrelas
duplas
consanguíneas, luzimos de um para o outro
nas trevas.

fonte: http://www.triplov.com/herberto_helder/carta/index.htm

para vosso deleite...com votos de boa semana.

T.C.

sexta-feira, 13 de março de 2009

O Objetivo


Os Meios são o Fim:

Pretendemos restaurar as necessidades fundamentais e a consciência ambiental da espécie revogando a maioria das idéias que temos de quem e o que realmente somos, juntamente com como a ciência, a natureza e a tecnologia (em vez de religião, política e dinheiro) são a chave para nosso crescimento pessoal, não só como seres humanos individuais, mas como civilização, estrutural e espiritualmente. As percepções centrais dessa consciência são o reconhecimento dos elementos Emergentes e Simbióticos das leis naturais e de como o alinhamento dessa compreensão como base para nossas instituições pessoais e sociais, a vida na Terra transformar-se-á em um sistema que crescerá continuamente, onde consequências negativas sociais como camadas sociais, guerras, preconceitos, elitismo e atividades criminosas serão constantemente reduzidos e, esperamos, venham a deixar de existir no comportamento humano.

Claro que, para muitos humanos, é uma possibilidade muito difícil de se considerar, uma vez que fomos condicionados pela sociedade a pensar que crime, corrupção e desonestidade são “como as coisas são”, que sempre haverá pessoas que querem abusar, ferir e tirar vantagem dos outros. A religião reforça fortemente essa propaganda, já que a mentalidade “nós e eles”, “bem e mal” promove essa falsa suposição.

A verdade é que vivemos numa sociedade que produz escassez. A consequência dessa escassez é que os humanos devem se comportar de modo a se preservar, mesmo que isso signifique enganar e roubar para conseguirem o que querem. Nossa pesquisa concluiu que a escassez é uma das causas mais fundamentais de desvios de comportamento humano, além de levar a formas complexas de neurose. Uma análise estatística do vício em drogas, da criminalidade e da população carcerária demonstra que a pobreza e condições sociais não saudáveis são parte da experiência de vida das pessoas que adotam tais comportamentos.

Seres humanos não são bons ou ruins...(ler mais)

(retirado de http://www.thezeitgeistmovement.com/)

T.C.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Deus e a Física Quântica - Entrevista com Amit Goswami

A PONTE ENTRE CIÊNCIA E RELIGIÃO

O Roda Viva entrevista o físico nuclear indiano Amit Goswami. Considerado um importante cientista da atualidade, ele tem instigado os meios acadêmicos com sua busca de uma ponte entre a ciência e a espiritualidade. Amit Goswami vive nos Estados Unidos. É PhD em física quântica e professor titular de física da Universidade de Oregon. Há mais de quinze anos está envolvido em estudos que buscam construir o ponto de união entre a física quântica e a espiritualidade. Já foi rotulado de místico, pela comunidade científica, e acabou acalmando os críticos através de várias publicações técnicas a respeito de suas idéias. Em seu livro O Universo Autoconsciente - publicado no Brasil - ele procura demonstrar que o Universo é matematicamente inconsistente sem a existência de um conjunto superior - no caso, DEUS. E diz que, se esses estudos se desenvolverem, logo no início do terceiro milênio Deus será objeto de ciência e não mais de religião... (ler mais).


fonte: ANOITAN

para deleite dos meus visitantes pensadores, aqui deixo, pelo seu manifesto interesse, indicação deste artigo do excelente blogue ANOITAN .
Fiquem bem.

T.C.



incomunidade: filo-café: medo à liberdade

incomunidade: filo-café: medo à liberdade

incomunidade: silêncio da gaveta

incomunidade: silêncio da gaveta

terça-feira, 10 de março de 2009

Direitos e obrigações dos direitos

Por Carlos Vogt

De que direito se fala quando mencionamos o direito à educação, à saúde, à vida digna, à dignidade da vida, à infância inocente e inocentada, à velhice segura tranquila sem tranquilizantes, ao ensino, sem e com ensinamentos, à sabedoria sem os sabidos, só com os sábios, os sabiás, e os destemidos.

O direito à vida supõe, é óbvio, mas não tão claro, a própria vida. A vida com direitos é cheia de deveres e devires que para não serem tortos são também deveres, como aqueles, de casa, que trazidos da escola nos obrigam à disciplina de refletir, responder e procurar perguntas para o ser como, o como ser, o porquê do como, menos difícil que o porquê do ser.

O direito à vida supõe que a vida própria, ou a vida alheia, tenha seus direitos. Os direitos da vida são os deveres do homem, já que tudo é invenção humana, do humanismo ao humanitismo, da criação ao evolucionismo, da dor sem cura ao curandeirismo, da metafísica à criatura sem criador.

Quanto mais humano, mais religiosamente profano. (ler mais)

(fonte: http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=43&id=516)
T.C.

sexta-feira, 6 de março de 2009

A REAL CRISE DAS FAMÍLIAS PORTUGUESAS...

água e electricidade, serviços essenciais em países desenvolvidos: Europa volta à Idade Média...

Indiferentes à crise nacional e global, as empresas fornecedoras de água, gás e electricidade limitam-se a cumprir "friamente" os seus contratos...(ler mais em amafia portuguesa)


li este artigo e este tem sido um dos temas de conversa nas tertúlias com familiares e amigos;portanto, como subscrevo inteiramente, não poderia deixar de divulgar...é o mínimo!

T.C.

DA RECESSÃO À DEPRESSÃO

a inacção de medidas económicas pela União Europeia está a permitir a proliferação do trabalho escravo...
(ver amafiaportuguesa)


T.C.
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Colóquio Internacional "Almutâmide e a Poesia do Garb al-Andalus

Colóquio Internacional em Évora

Almutâmide e a Poesia do Garb al-Andalus
Homenagem ao Professor Doutor António Borges Coelho
13 e 14 de Março
Universidade de Évora
Palácio do Vimioso (Sala 205)


A realização deste Colóquio Internacional, com a participação de alguns dos mais prestigiados arabistas e investigadores nacionais,
mas também espanhóis e marroquinos, resulta de uma feliz parceria entre o CEDA - Centro de Estudos Documentais do Alentejo-Memória Colectiva e Cidadania,
o CIDEHUS-UE - Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades da Universidade de Évora e o Município de Évora.
A temática em análise, reflexão e debate “Almutâmide e a Poesia do Garb al-Andalus”, é um assunto que está na ordem do dia e que cada vez mais desperta o interesse e a paixão dos investigadores, mas por outro lado é ainda quase desconhecido do grande público e pouco divulgado mesmo nas camadas mais informadas da sociedade portuguesa.
Neste contexto, é objectivo da organização deste Colóquio Internacional, através da reflexão e do debate realizado a partir das conferências e comunicações apresentadas pelos arabistas, colectivamente com outros investigadores e todos os participantes, lançar alguma luz sobre esse período decisivo para a nossa poesia lírica,
que foi a 2ª metade do século XI e também as décadas seguintes, e a sua importância para moldar um reino que ia emergir em breve, fruto das peculiaridades várias,
mas em grande parte consequência de um legado civilizacional, isto é, dando continuidade à síntese da civilização mediterrânica, que o Islão depositou na Península Ibérica.
O outro aspecto deste Colóquio Internacional é a mais que justa Homenagem que prestamos ao Professor António Borges Coelho – o pioneiro contemporâneo do arabismo português – ele que abriu muitas portas, a começar por Portugal na Espanha Árabe e por Mértola e a que todos nós, investigadores e apaixonados por esta temática somos devedores.(Eduardo M.Raposo)




Colóquio: Programa

Colóquio:Ficha de Inscrição

quinta-feira, 5 de março de 2009

tarefa do inútil...

vencida a batalha com o ulead, cá estou a dar início à colocação de imagens em vídeo...espero que se divirtam:)




parte 1- um prefaciador que se recusa a apresentar um livro, porque entende que não há iluminados que digam às pessoas o que é um livro, antes destas o lerem e retirarem as suas próprias ilações...

T.C.

antimáscara

Termo popularizado a partir do teatro de Ben Jonson (por exemplo, em Mercury Vindicated from the Alchemists at Court, 1616 — v. WWW), para uma técnica dramática que funciona como interlúdio num enredo, introduzindo um momento de grotesco durante o desfile sério das máscaras tradicionais. Quando precedia a representação da máscara, designava-se antemáscara. O desempenho da antimáscara está, no século XVII, associado a questões de estratificação social: os actores mascarados pertencem geralmente à nobreza e a aristocracia, são amadores, que participam no espectáculo teatral por razões lúdicas; os actores com antimáscaras pertencem às classes sociais mais desfavorecidas e são geralmente profissionais. O facto de a antimáscara ter uma função burlesca em relação à máscara convencional permite a comparação com as estratégias de simulação das sátiras gregas antigas. (http://www.levity.com/alchemy/jonson1.html)
Carlos Ceia, s.v. "antimáscara", E-Dicionário de Termos Literários, coord. de Carlos Ceia, ISBN: 989-20-0088-9

Posto isto, Antimáscara assume-se como um convite a dissertações, poemas, textos e demais dizeres que acharmos por bem, enquanto gente de bem.
E porque acontecem coisas, dentro e fora de nós, será ainda um espaço de divulgação, divagação, indignação...(qualquer coisa) que fará o caminho enquanto for caminhando, ao sabor do momento (que é um tempo muito acertado).

Bem-vindos então (ao que há-de ser).
T.C.